Foto: Divulgação/CNN Brasil
Quem cometeria uma barbaridade dessas? Que tipo de ser humano é capaz de uma crueldade maquiada e que, de forma assustadora, se faz presente na sociedade?
Morto por tortura e maus tratos, Henry Borel, um menino de 4 anos, levanta questionamentos angustiantes na sociedade e reações conturbadas ao se referir sobre o que o ser humano é capaz...
Não há crime justificável. Nem dificuldades de sobrevivência, nem de criação, nem dificuldade mais intensa que a habitual. Não há argumentos para a atrocidade de uma mãe e um padrasto, que ocupa o lugar de um pai, para o cometimento de um crime, de uma monstruosidade dessas.
Não há justificativa para a vulnerabilidade em que Henry se encontrava. Essa criança teve sua vida ceifada, sem barulho, em silêncio... por sadismo voltado ao prazer de causar dor por pessoas que lhe deviam lhe proteger e amar.
O vereador Dr. Jairinho tinha sua vida normal, a mãe da criança, Monique, tinha sua vida normal... Mas o inocente Henry não tinha vida normal, sofredor que era tendo de premeditar os momentos em que sabia que seria novamente vítima das agressões e maus tratos, sem barulho, em silêncio.
Enquanto os noticiários vão dando conta de prestar os esclarecimentos à população, fornecidos pela Justiça, até que se chegue a uma conclusão do caso nas investigações, vistas que o padrasto e a mãe estão reclusos em prisão preventiva, há, neste momento, grande mobilização na internet através da change.org ao Congresso Nacional para a criação da Lei Henry Borel. A coleta de assinaturas – que já ultrapassou 200 mil – justifica a apresentação do abaixo-assinado, criado por Luiz Perroti Rossato, que diz “ser inadmissível que assassinos e agressores de crianças tenham todo tipo de benefício legal como progressão de pena e regimes que não o fechado. O caso do menino Henry não é o primeiro e não será o último. É urgente e mandatário que seja criada legislação tão eficiente quanto à Lei Maria da Penha, e afastar agressores do convívio de menores, além da duplicação ou triplicação de pena comparado a outros casos, sem possibilidade de progressão de regime.” E finaliza: “A madrasta de Isabella Nardoni teve regime semiaberto, isso é um escárnio. Não podemos permitir que isso se repita.”
Para assinar, compartilhar e divulgar a petição, acesse Criação da Lei Henry Borel: www.change.org