Fazendo prevalecer o slogan de uma campanha a nível nacional – A Pandemia Não Acabou – agora o país se depara com uma variante indiana numa possível 3ª onda do coronavirus – já com casos no Maranhão e luta das autoridades em total alerta para a variante não se propagar na capital São Luiz e municípios do estado. Segundo declarações da pesquisadora e pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcomo, devido às condições precárias de controle sanitário indianas é quase impossível evitar a disseminação da variante originária da Índia. Entretanto, afirmou Dalcomo, que é possível com a testagem em massa em São Luiz e arredores, determinar o impacto e o tamanho do problema epidemiológico, mesmo que a variante se espalhe e não seja possível controlar a transmissão.

Para pesquisadores, neste momento avalia-se o ritmo lento de vacinação que poderá comprometer a população – principalmente os jovens que estarão, numa iminente terceira onda, sem nenhuma imunização. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), a vacinação é essencial, pois induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade – mesmo que não impeça o contágio e a transmissão do vírus – previne a doença nas formas mais graves e garante mais proteção reduzindo as chances de internações e mortes.

O Brasil iniciou a vacinação contra Covid-19 há quatro meses. Dados atualizados no ranking global de aplicação de doses da vacina, indicam o país em 63º no ranking.

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