Variante Delta: identificada em aproximadamente sete estados do Brasil, tem casos já confirmados na região do Vale do Paraíba


Variante Delta é identificada em regiões do Brasil

O vírus Sars-CoV-2, desde que identificado, já fez surgir milhares de mutações, não sendo exceção as mutações naturais com o tempo: as variantes, que podem ter pouco ou nenhum efeito nas características do vírus, e podem desaparecer com o tempo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A evolução do Sars-CoV-2 vem sendo monitorada por especialistas em todo o mundo e assim os governos refutam mudanças significativas do vírus.


Até o momento, as principais variantes e mais preocupantes para a OMS, segundo os especialistas, são quatro: Alfa (encontrada primeiro no Reino Unido), Beta (África do Sul), Gama (Brasil) e Delta (Índia) – por representarem um risco maior para a saúde pública – pois tornam o vírus mais infeccioso e causam doenças mais graves, além de que permitem eles resistirem às vacinas em uma proporção maior dos casos. Entretanto, há o alerta de que mesmo que possam ter resistência maior para as vacinas, há resultado diante de novas variantes, inclusive das vacinas em uso no Brasil.

A preocupação, atualmente, é com a possibilidade de o surgimento de alguma mutação que possa permitir uma evasão do vírus da proteção das vacinas existentes, também com as cepas do grupo classificado como variantes de interesse pela OMS que são aquelas com transmissão comunitária ou detectadas em vários outros países, ao que a organização se refere a elas como nomes do alfabeto grego evitando associações erradas com os países onde foram inicialmente identificadas.


Sobre a variante Delta – já encontrada em praticamente sete estados do Brasil, e que já tem confirmado dois casos na região do Vale do Paraíba – está sendo minuciosamente monitorada e que requer maior atenção pois tem se mostrado uma ameaça maior à saúde do que outras variantes atuais ou anteriores, em vários países. Comprovadamente, a taxa de transmissão da Delta é 60% maior, sendo responsável neste ano pela segunda onda mortal de infecções na Índia e no Reino Unido onde se tornou a variante dominante. Já tem registros de surtos confirmados na África, China, Estados Unidos, Escandinávia, Região do Pacifico e foi identificada em mais de 90 países ao redor do mundo, inclusive no Brasil.


Vacinação e medidas de saúde

Os especialistas explicam que é muito cedo para saber o tempo de proteção imunológica pelas vacinas. As pessoas – dos testes da fase 3 – ainda serão acompanhadas por anos para se saber por quanto tempo terão imunidade.

 

Relativo a continuar seguindo as medidas de saúde pública mesmo após a vacina, especialistas explicam ser necessário até que as pesquisas sejam conclusivas – estudos apontam que as vacinas disponíveis funcionam contra as novas variantes, entretanto com eficácia reduzida às mais recentes em se comparar com a cepa original, por isso o alerta de ser essencial tomar a segunda dose da vacina. Todos também devem continuar com a higienização das mãos, distanciamento e uso de máscara.

 

Sobre a imunidade de rebanho/coletiva para a COVID-19, segundo a OMS, é importante esclarecer que ela é a proteção indireta de uma doença infecciosa que ocorre quando uma população é imune por vacinação ou por infecção anterior, ou seja, mesmo as pessoas que não foram infectadas ou nas quais uma infecção não desencadeou uma resposta imune, elas estão protegidas porque as pessoas ao seu redor que são imunes podem atuar como amortecedores entre elas e uma pessoa infectada.

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