Chegou ao final, neste domingo, 08 de agosto de 2021, as Olimpíadas de Tóquio 2020, adiada por conta da pandemia da COVID-19 para este ano. Com um belíssimo encerramento com a formação dos aros olímpicos em grande show de luzes e música, simbolizando a energia ausente sem torcedores nas arquibancadas – o Japão passa o bastão para a França, anfitriã às Olímpiadas em 2024 – e mensagem de um grande desafio superado em 17 dias de competições olímpicas devido a pandemia que ainda perdura pelo mundo, além de a chamada para as Paralímpiadas de Tóquio que tem abertura programada para o dia 24 de agosto e deve seguir até 05 de setembro. A ginasta olímpica Rebeca Andrade foi a porta-bandeira escolhida à representação da delegação brasileira no encerramento dos jogos em reconhecimento pelo ouro no salto e prata no individual; representando o masculino o campeão de boxe Herbert Conceição e os treinadores do Brasil, o técnico de Rebeca, Francisco Porath. Das 206 delegações, foram 63 a não enviar representantes devido à pandemia.

 

O Brasil, assim como os demais países participantes, 203 no total, viveu por dias a fio uma emoção a que se sentia merecedor após o triste registro no país de grande número – mais de quinhentos mil brasileiros – de perdas pela COVID-19, e comemora uma das suas melhores atuações em Olimpíadas, com a conquista de 21 medalhas, sendo 07 ouros, 06 pratas e 08 bronzes, inéditas e históricas também em modalidades estreantes, tais como o skate com 3 inéditas de prata com os skatistas Rayssa Leal, Kevin Hoefler e Pedro Barros; e o surfe, com a conquista do ouro para o Brasil e que consagra o atleta Ítalo Ferreira como o primeiro campeão olímpico do Surfe.

 

Importante enfatizar que as regras determinantes para um esporte tornar-se modalidade olímpica é ele estar regulamentado por uma associação internacional, cumprir as regras do COI (Comitê Olímpico Internacional) e, principalmente, contar com a prática profissional – homens e mulheres – em um número mínimo de países e continentes. Por isso, sempre são acrescidas novas modalidades, havendo algumas ainda que ficam de fora por falta de cumprimento de regras do COI.

 

Comemorando suas 21 medalhas e atletas consagrados e inesquecíveis pelas Olimpíadas, o Brasil segue até a próxima com um marco de saudade, plena satisfação e orgulho por tudo que foi apresentado nas competições em Tóquio. Parabéns é pouco e não reflete a alegria, o entusiasmo e a emoção que se espalhou em todo nosso país – que registra o 12º lugar entre as 206 delegações desportivas participantes, na conquista de medalhas, representado por atletas exemplares e de grande significância para o mundo.

 

Aplausos e grande reconhecimento aos atletas medalhistas e a todos participantes pelo melhor resultado obtido em Olimpíadas na história do Brasil!

 

 

Com o ouro, o Brasil conquistou em Tóquio 7 medalhas:

Ítalo Ferreira – surfe masculino

Rebeca Andrade – ginástica artística (salto)

Ana Marcela Cunha – maratona aquática

Hebert Conceição – boxe masculino (até 75kg)

Isaquias Queiroz dos Santos – canoa individual C1 (1.000m)

Martine Grael / Kahena Kunze – vela (49er FX)

Futebol – masculino

 

Com a prata, o Brasil conquistou em Tóquio 6 medalhas:

Rebeca Andrade – ginástica artística (individual geral)

Beatriz Ferreira – boxe feminino (até 66kg)

Rayssa Leal – skate feminino (street)

Kelvin Hoefler – skate masulino (street)

Pedro Barros – skate (park)

Vôlei – feminino

 

Com o bronze, o Brasil conquistou em Tóquio 8 medalhas:

Alison dos Santos – atletismo (400m com barreira)

Thiago Braz – salto (com vara)

Abner Teixeira – boxe (até 91kg)

Luisa Stefani / Laura Pigossi – tênis (dupla)

Daniel Cargnin – judô masculino (até 66kg)

Mayra Aguiar – judô feminino (até 78kg)

Fernando Scheffer – natação (200m livre)

Bruno Fratus – natação (50m livre)

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