Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram no dia 24 de agosto após o encerramento dos Jogos Olímpicos, que aconteceram de 23 de julho a 8 de agosto e levou o Brasil a ter a melhor performance de todos os tempos, conquistando 21 medalhas. Tanto as Paralimpíadas quanto as Olimpíadas estavam previstas para serem realizadas no ano passado, mas foram adiadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para 2021 por conta da pandemia de COVID-19.


Até o final do dia 30 de agosto, segunda-feira, o Brasil já soma 36 medalhas nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Foram seis medalhas. Assim, o país já conta com 13 ouros, além de oito medalhas de prata e 15 bronzes. Já garantiram pódios ao Brasil os esportistas paralímpicos que competem em modalidades diversas, entre atletismo, natação, tênis de mesa, esgrima, hipismo, judô, remo e halterofilismo. Medalhas que deixam, até o momento, o Brasil em 6º lugar em medalhas.


O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu um planejamento estratégico para se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos; a meta de 38% de participação feminina, quesito superado com 95 atletas mulheres com deficiência na delegação. O Brasil, contando todas as edições, já subiu 87 vezes no lugar mais alto do pódio, com a possibilidade de uma centésima medalha de ouro paralímpica nas competições de Tóquio.


A delegação brasileira, incluindo pessoas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro, está composta por 260 atletas com 164 homens e 96 mulheres. Com comissão técnica, médica e administrativa, totaliza 434 pessoas, sendo inédita esta proporção brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior. Nas Paralimpíadas do Rio 2016, por ser país sede, o Brasil ficou em 8º no ranking de medalhas e garantiu vagas em todas as modalidades.


O atletismo é a modalidade com o maior número de atletas com 65 representantes e 19 atletas-guia. O Brasil alcançou o inédito e histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas, em 2019, na última edição do mundial da modalidade. A natação, com 35 nadadores, é a segunda com o maior número de representantes. Neste ano, estreiam ainda as modalidades parabadminton e parataekwondo na segunda metade dos jogos, na qual o Brasil disputará nas maratonas masculina e feminina no dia 05 de setembro.


Entre os nomes em Tóquio da região bragantina estão o cidadão bragantino, o famoso nadador Daniel Dias, que soma 24 medalhas paralímpicas com conquista de ouro nos Paralímpicos do Rio e que se despede das competições agora nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ainda na natação está Maiara Barreto, natural de Jacareí, e que também esteve no Rio 2016. De São José dos Campos, garantiram vaga nas Paralimpíadas 6 atletas, sendo 5 no atletismo: Lorena Spoladore, Daniel Mendes, Edson Cavalcante, Lucas Prado e Mateus Evangelista, e Victória Amorim no Goalball (feminino). Além deles, a equipe também teve dois atletas guia convocados: Renato Ben Hur Costa Oliveira e Wendel de Souza Silva, e Kelvin Bakos - diretor e fundador do instituto Athlon.


Foto: Divulgação

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