Bençãos de Deus e um Feliz Natal

Estamos prestes a terminar mais um ano. E mais uma vez, que ano! Quantos desafios e quantas vidas ceifadas. Não foi fácil. Ainda não terminou, mas temos uma certa esperança de que dias melhores virão.

Essa esperança se renova neste tempo que se reveste de um espírito festivo, solidário, fraterno e de expectativa.

De fato, mesmo diante dos mais temerosos desafios que a vida nos impõe, é preciso aprumar a vida, achar uma brecha, contornar, superar ou resolver os desafios e continuar caminhando. Já cantava Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora e não espera acontecer”. Portanto, sejamos protagonistas de nossa história. E para ser protagonista é preciso coragem, disposição, dinâmica. E sei que isso não nos falta. Diante das mais diversas situações, sempre a coragem brilhou, e ainda brilha, como motor que leva a muitos, senão a todos, adiante.

Essa renovada esperança, essa destemida coragem não nos vem de nós mesmos. Quem a fez e continua a fazer é o próprio Cristo. Sabemos que em 25 de dezembro, fazemos memória do dia glorioso do nascimento de Nosso Senhor Menino. E que bendito Menino. Chegou em meio a dificuldades: sua mãe, a Virgem Maria, e seu pai adotivo, São José, foram os confiados de Deus para gerar, cuidar e apresentar ao mundo tão pequenino Deus. Pequenino no tamanho, mas imenso na misericórdia.

Já nos diz a sabedoria da Igreja Católica que Jesus era parecido em tudo com a condição humana, menos com o pecado. Portanto, Aquele que é humano é também, e quem sabe muito mais, Divino. Sua humana divindade ensinou, mostrou, curou, expulsou aquilo que não era de Deus.

Desde aquele longínquo tempo até agora, Ele mesmo e seus ensinamentos permanecem vivos. Todos nós já ouvimos falar de Jesus, todos nós já ouvimos o mínimo da sua Palavra. E sabemos que suas palavras são Verdade e Vida.

Penso que, mesmo diante da nossa pequenina fé, a exemplo de Jesus, nunca faltou-nos coragem. Jesus é nosso modelo de coragem. Jesus é nosso modelo de fraternidade. Jesus é nosso modelo de esperança. E a expectativa reside dentro de nós. Expectativa de tempos melhores. Expectativa pelo fim da pandemia. Expectativa por vida digna para todos.

“Tu vens, Tu vens, eu já escuto teus sinais”. No compasso de Alceu Valença, que tão sobriamente nos presenteou com esta canção, tenhamos a certeza de que Tu vens. Jesus vem. Nós escutamos os teus sinais. São sinais de vida, de tempos novos...são bons sinais.

Tempo difícil ensina muita coisa. Só não aprende quem não quer ver e reconhecer a realidade. Os tempos são difíceis, mas as alegrias são maiores.

Vida pra todos. Alegria sem fim. Bençãos de Deus e um Feliz Natal.

Pe. Emerson

Pároco da Paróquia São João Batista de Joanópolis