Escrever para as mulheres não é uma “lida” simples... pode acabar soando como um texto trivial... comum... ainda mais nos últimos tempos onde temos informações em demasia sobre tudo!

Onde habitualmente a conclusão é: fala-se bem... o texto é feminista... fala-se mal... é machista!

Não tenho a pretensão de parecer nada, afinal de contas, sou, extremamente feminista e defensora dos direitos das mulheres e não tenho nenhum problema em assumir tudo isso, mas hoje a intenção é outra!

É uma tentativa genuína de homenagear através das minhas palavras...  Exemplos de mulheres que amo e outras que passaram pela minha vida... todas as outras!

Acredito que, algumas de vocês, irão se identificar com a leitura, outras nem tanto!

Mas, a cada uma de vocês, leitoras do jornal, peço licença e ofereço meu abraço carinhoso e minha admiração pelo simples fato ser quem é!

Mulher!!!

Com carinho... Angela!

E assim sigo...

Nasci numa família recheada de mulheres...

Mulheres por todos os lados...

Tias... primas... avós... irmãs... (boa) drasta... (tia) drasta...

Além da família... tenho e sempre tive muitas amigas, logo, amigas das amigas, resultado... irmãs das amigas, primas das amigas e o número de mulheres sempre foi muito alto!

Enfim, mulheres e mais mulheres!

Professoras... maioria... mulheres!

Dizem que no mundo, somos a maioria... pelo menos, no meu, sempre foi!

Se tenho questões com os homens? Com o masculino? Com o sexo oposto?

Nenhuma, eu te respondo, apenas com o machismo!

Pois, apesar de tantas mulheres na minha vida, tive e tenho homens maravilhosos ao meu redor... que respeitam, compreendem, amam, encorajam, dialogam, compartilham a vida com as mulheres, como deve ser!

Mas isso é outra história...

Seguindo...

Hoje escrevo para nós, mulheres...

Para as irmãs, para as “minas”, para as “manas”, para as “monas”, para aquelas que como eu, já tem mais de “40”, para aquelas que estão “cansadas”, para as tias, para as mães, para as indígenas, para as pretas, para as lindas, para as avós, acamadas, aposentadas, para as professoras, para as adolescentes, motoristas, garis, psicólogas, jornalistas, cabeleireiras, enfermeiras, donas de casa, para você mulher que lê, que ouve, que escuta, que vive!

Viva e não sobreviva!

Seja livre para ser... seja livre para escolher... seja livre!

Orgulhe-se do seu corpo, das suas formas, das suas perfeições e imperfeições... do seu corpo!

Respeite seus limites e faça com que os respeitem!

Ame... mas se ame mais!

Ria... e ache graça de si!

Trabalhe... mas não esqueça de trabalhar as suas questões!

Empodere-se... É sensacional!

Solte as amarras... do preconceito... das amarguras!

Tenha fé... na vida... em você!

Semeie... você pode!

Acredite e siga!

Siga seus instintos, seus sonhos, seus desejos e objetivos!

Força, garra, determinação!

Beleza, humor, amizade, amor!

Fé, empatia, disponibilidade!

Tudo isso tenho experimentado, visto, sentido... enquanto escrevia, pensava em todas as mulheres que, de alguma forma, deixaram suas marcas em mim e me ajudaram na construção de uma mulher melhor...

Minha Vó Cida, com sua seriedade!

Minha Vó Zaira, com o seu bom humor!

Minha Mãe, com a sua fé!

Minha Tia Tania, com a sua disponibilidade!

Minha (boa) drasta, com a sua determinação!

Minhas amigas, com a amizade!

Minhas pacientes com a resiliência!

Minhas parceiras de trabalho, com força e garra!

Tantas e tantas outras, poderia citar aqui e acabaria sendo injusta, talvez!

E não quero isso, de forma alguma...

Pois todas juntas me ensinaram a mais linda lição sempre com muito AMOR...

“Jamais perder a doçura de ser quem é - mulher”

Com esse texto desejo chegar ao coração de cada uma de vocês!

“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”

Simone de Beauvoir

“Um toque de Psicologia”

Angela Tucci, psicológa, reside em Joanópolis.

(angelahmtucci@gmail.com)