O feriado é celebrado por milhares de trabalhadores em várias partes do mundo

 

No dia 1º de maio, comemora-se o Dia do Trabalhador, que neste ano caiu em uma segunda-feira. Feriado no Brasil e em cerca de 80 países, a data foi escolhida porque em 1º de maio de 1886, trabalhadores foram às ruas em várias cidades dos Estados Unidos para pedir redução da jornada de trabalho.


No Brasil, o Dia do Trabalho foi instituído em 1925 pelo então presidente Artur Bernardes. A Greve Geral de 1917 ajudou a pressionar o governo por melhores condições de trabalho. Operários e comerciantes reivindicaram por meses o aumento de salário, redução da jornada de trabalho, entre outras melhorias.


Algumas reivindicações foram atendidas e Bernardes decretou feriado nacional nesse dado, porém a maior mudança ocorreu na Era Vargas. Foi no governo de Getúlio Vargas que foi criada e sancionada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, que garantia direitos básicos aos trabalhadores.


Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o pós-pandemia foi melhor para o mercado de trabalho no Brasil, indicando um processo de recuperação. No final de 2022, a taxa média de desemprego no ano foi de 9,3%, o menor patamar desde 2015.


No entanto, a qualidade do emprego piorou. O país consumidor número registrado de empregados sem carteira assinada, 12,9 milhões, cerca de 1,7 milhões a mais que em 2021. O número de trabalhadores domésticos subiu 12,2% em 2022, já o de trabalhador por conta própria aumentou 2 ,6% de 2021 para 2022.


Houve destaque também em outros dados. O contingente médio anual da população cresceu 7,4% em comparação com 2021. O nível de ocupação também aumentou pelo segundo ano consecutivo, após o menor patamar em 2020, e registou 56,6%, em 2022.


*Reportagem publicada no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 175/abril de 2023.

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