Angela Tucci, psicológa, reside em Joanópolis.

(angelahmtucci@gmail.com)


Quantos chegamos em determinados momentos da vida feridos por situações que não se fecharam em nosso passado?

Quantos, diante de terapeutas, amigos... Sentimos livres para confessar até os pensamentos mais obscuros e censuráveis?

Quando estamos no presente, no “Aqui e Agora” é inevitável olhar para trás, e, dentro das nossas fantasias imaginar “como seria se”;

Se você tivesse uma máquina do tempo, voltaria lá atrás?

Ou quem sabe, iria para o futuro?

Sempre digo: faço tudo para resolver minhas angústias; o que quero dizer com isso é, que, vivencio elas até o limite da minha compreensão e depois busco formas de fechar as “feridas”, de solucionar o problema ou de simplesmente acolher, aceitar a experiência e levar o aprendizado para a vida.

Hoje percebo que nós criamos “nós”...

Um trocadilho?

Talvez!

Tenho aprendido que se o meu coração pesa, é um sinal de que preciso parar e fazer novas escolhas...

Crio nós com pessoas quando deixo de dizer tudo que sinto necessidade de dizer...

Ou quando me sinto culpada por algo que talvez não tenha sido nem mesmo da minha própria responsabilidade...

Aí... Vêm as feridas... Que se abrem e ficam atravessadas por “nós”, que se não forem desfeitos, não abrem espaço para a cura...

Mesmo que seja clichê: diga o que quer dizer para quem você quer falar, e quando abrir a boca deixe que o coração se expresse...

Quando amar, diga: eu amo...

Quando sentir raiva, diga: eu sinto...

Tudo é humano...

Isso tudo faz parte do processo de cura!

 

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