Foto: Sergio Lima/Getty Images
O projeto, já aprovado pelo
Senado, prorroga por mais 4 anos o mecanismo
A prorrogação da desoneração
da folha de pagamento foi aprovada, em votação simbólica, pelo Senado em
outubro. O mecanismo, em vigor desde 2011, acabaria em dezembro, mas foi
prorrogado para até 2027 permitindo que 17 setores da economia continuassem substituindo
a contribuição previdenciária de 20% sobre os salários por uma alíquota de 1% a
4,5% sobre a receita bruta.
Os 17 setores alcançados são:
confecção e vestuário, calçados, construção civil, call center, comunicação,
empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos
e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia
da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos
integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário
coletivo e transporte rodoviário de cargas.
O autor do projeto, senador
Efraim Filho (União-PB), afirmou que todos os envolvidos têm a ganhar com a
desoneração. “O maior desafio do Brasil, atualmente, é gerar emprego, não é
arrecadar mais. Este projeto dialoga com quem produz, dialoga com sindicatos de
trabalhadores, faz com que pais e mães de família e jovens que estão na fila do
desemprego possam conquistar a oportunidade de trabalho e, com o suor do seu
rosto, colocar o pão na mesa. É um projeto onde ninguém perde e todos ganham. É
bom para quem produz, é bom para quem trabalha e consegue dar um encaminhamento
importante para o Brasil”
Segundo o Senado, a ideia é
que esse mecanismo reduza os encargos trabalhistas dos setores desonerados e
estimule a contratação de pessoas. Vale destacar que, juntos, os 17 setores
empregam quase 9 milhões de trabalhadores. Agora, o texto segue para a sanção
presidencial.
*Reportagem publicada no
impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 181 - novembro de 2023.