Foto: Joao Paulo
Burini/GettyImages
A Secretaria Estadual de Saúde
(SES) anunciou, nesta sexta-feira (16), que o número de mortos pela dengue no
estado de São Paulo subiu para 15. Os óbitos foram registrados entre 1º de
janeiro e 16 de fevereiro em 10 cidades: São Paulo (1 morte), Guarulhos (1
morte), Bebedouro (2 mortes), Pindamonhangaba (2 mortes), Taubaté (2 mortes),
Pederneiras (2 mortes), Tremembé (1 morte), Marília (2 mortes), Bauru (1 morte)
e Registro (1 morte).
Segundo um boletim da SES, desde
o início de 2024, São Paulo já contabilizou 55.317 casos da doença. Além disso,
há 21 mortes em investigação e 42.554 suspeitas de casos positivos. Na capital
paulista são 11.641 casos, uma morte confirmada e três em investigação.
Vale destacar que em 2023, o
Brasil bateu o recorde de mortes por dengue, com 1.096 óbitos. Em 2024, o
número de casos registrados já é o dobro do mesmo período do ano passado,
indicando um crescimento alarmante da doença.
Vacinação contra a dengue
No dia 25 de janeiro, o
Ministério da Saúde anunciou os cerca de 500 municípios brasileiros que
receberão doses da vacina para imunização de pessoas entre 10 e 14 anos.
Apenas 11 cidades paulistas foram
incluídas: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de
Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim e
Salesópolis.
As 79,4 mil doses enviadas pelo
órgão para serem destinadas a essas cidades do estado de São Paulo foram transportadas
para Mogi das Cruzes, na região metropolitana, na manhã da última quinta-feira
(15).
Sintomas e medidas de combate
É importante estar alerta aos sintomas da dengue, que incluem febre alta e/ou persistente, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas, dor de cabeça ou atrás dos olhos, diarreia e/ou dor forte na barriga, pressão baixa, náusea, vômitos frequentes, agitação ou sonolência, sangramento espontâneo, diminuição da urina e extremidades frias. Em caso de sintomas, procure uma Unidade de Saúde e não tome remédios por conta própria.
Além da vacina, impedir o
nascimento do mosquito Aedes aegypti é fundamental para combater a dengue. A
população deve manter a caixa d'água fechada, receber bem os agentes de saúde e
de endemias, amarrar bem os sacos de lixo, colocar areia nos vasos de planta,
guardar pneus em locais cobertos, limpar bem as calhas de casa, não acumular
sucata e entulho e esvaziar garrafas PET, potes e vasos.
Indivíduos com condições
crônicas de saúde, mulheres grávidas, crianças com menos de 2 anos e idosos com
mais de 65 anos apresentam maior vulnerabilidade às complicações da dengue. Se
você convive com alguém que se enquadra nesses perfis, é importante redobrar os
cuidados para combater o mosquito transmissor da doença.