Em resposta às muitas mensagens de WhatsApp, denúncias e indignação daqueles que não apreciam alguns dos personagens e lendas do folclore brasileiro – estampados atualmente nas paredes da Casa da Cultura de Joanópolis, temos a relatar com todo o respeito que norteia o nosso trabalho e participação na comunidade há quase três décadas:


Não fomos contatados para participar de nenhuma eleição para a formação de uma nova diretoria na Casa da Cultura de Joanópolis – em tempo não muito distante tivemos mais de 130 pessoas participando desta ação, com registros até na imprensa regional; não temos conhecimento da composição dessa diretoria atual – ao que relatamos que em outros tempos havia “interessados” na arte e cultura e currículos correlatos disponíveis apresentados, e a sociedade participava e auxiliava nisto; não temos conhecimento das normas estatutárias da Associação – porém até poucos anos atrás era e sempre foi respeitado, e praticado, a diversidade cultural que abrevia a aproximação dos inúmeros grupos que fazem e constroem cultura na cidade – com divulgação, prática e incentivo.

Entretanto, como cidadãos, acompanhamos os próximos passos desejando que a sociedade insatisfeita seja ouvida. E que a Casa da Cultura possa seguir sendo referência e um meio importante no crescimento individual e coletivo – palco de discussões de políticas sociais, entretenimento, lazer, apresentações, arte e cultura memoráveis, cursos, entre outros – sem a necessidade de explicitar vontades e gosto pessoal, sem se ater de que também o gestor deve questionar, e não desconsiderar opiniões coletivas daqueles que, de uma forma ou de outra, representam com suas histórias e participações arte e cidadania em Joanópolis desvinculados de aspectos político-partidários e religiosos.




*Reportagem publicada no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 184 - março de 2024.

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