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O poder da escrita correta: atualizações necessárias e o valor do português bem utilizado

Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, a comunicação clara e eficiente nunca foi tão importante. Seja na publicidade, em textos acadêmicos ou em interações cotidianas, o uso correto da língua portuguesa é essencial para transmitir credibilidade, profissionalismo e respeito à audiência. Contudo, erros simples e negligências gramaticais ainda permeiam muitos materiais, incluindo um detalhe que frequentemente passa despercebido: a forma correta de identificar as horas.

O detalhe que faz diferença: como escrever horários

Uma área em que o cuidado com a norma culta se destaca é na indicação de horários, particularmente em materiais publicitários. Muitas vezes, observa-se o uso de formas como “08:00hs” ou “18hs” ou ainda “08:00hrs” e “18hrs”, que são incorretas segundo as regras do português. A norma preconiza que os horários sejam escritos sem a adição do "h" ou "hs" ou “hrs” desnecessário após os dois pontos. A maneira correta de representar as horas é simples:

  • Às 8h
  • Das 14h às 18h.
  • Evento marcado para 20h.

Além disso, quando não há minutos para especificar, não é necessário usar os dois pontos. Por exemplo, é suficiente escrever “21h”, em vez de “21:00h”. Essa simplicidade é mais elegante e estética, além de estar de acordo com a gramática.

Publicidade e o impacto da escrita

No contexto publicitário, a atenção aos detalhes é crucial para conquistar e fidelizar o público. O uso inadequado da língua portuguesa pode prejudicar a reputação de uma marca ou campanha, fazendo com que o consumidor questione o profissionalismo por trás do material. Uma campanha bem estruturada não se limita a imagens impactantes e slogans criativos; ela também depende de uma comunicação textual impecável.

Por exemplo, uma peça publicitária que anuncia “Promoção válida das 9:00hs às 18:00hs” causa uma má impressão nos leitores atentos. A mensagem correta deveria ser: Promoção válida das 9h às 18h. Um detalhe simples como este pode ser decisivo na percepção de qualidade do material.

*Coluna publicada no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 194 - abril 2025

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