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O estado
de São Paulo registrou, no dia 23 de janeiro, o primeiro caso de febre amarela
no município de Vargem Grande do Sul. De acordo com a Secretaria de Estado da
Saúde, trata-se de uma pessoa idosa, de 73 anos, não vacinada, moradora da zona
rural. O órgão emitiu alerta epidemiológico, número 01/2023, a respeito da
doença no dia 18 de janeiro.
No dia 23
de dezembro, a secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais comunicou o
Plantão da Central/CIEVS - Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em
Saúde e a Divisão de Zoonoses, do Centro de Vigilância Epidemiológica
“Professor Alexandre Vranjac, sobre epizootia positiva para febre amarela em
Uberaba, Minas Gerais.
A febre
amarela é transmitida pela picada de mosquitos transmissores infectados. Vale
destacar que não há transmissão direta de pessoa para pessoa. A transmissão
urbana do vírus só é possível através dos mosquitos Aedes aegypti. Entre os
sintomas iniciais estão: febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios,
náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
De acordo com a Prefeitura de Bragança Paulista, o último caso positivo registrado foi em 2018. Já com relação à vacinação contra a doença, 80,56% de crianças menores de 1 ano foram imunizadas no ano passado. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. A imunização é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade.
Quem está fora da faixa etária da vacinação, deve se proteger com repelente, seguindo as recomendações de uso de cada produto, mosquiteiros e ambientes seguros. Além da vacina, é fundamental manter em áreas urbanas cuidados que ajudam a evitar a proliferação do Aedes aegypti. Recipientes que podem acumular água são potenciais locais de reprodução do mosquito.