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No estado de SP, são 250 óbitos e mais de 500 mil casos confirmados

 

O Brasil já registra 3.062.181 casos prováveis de dengue em 2024, 85% mais alto do que em todo o ano passado, que foi de 1.6 milhão de casos.  Desde o início deste ano, foram registradas 1.256 mortes pela doença em todo o país, 77 a mais do que em 2023. Além disso, 1.857 óbitos continuam sob investigação.

 

Os dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil bateu o recorde de mortes por dengue. Em relação à incidência de casos, a cada 100 mil habitantes, registra-se um índice de 1.508. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica uma situação como epidemia quando esse indicador ultrapassa 300.

 

Ainda de acordo com informações do órgão, nove estados estão registrando uma queda consistente no número de casos de dengue: Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.

 

Por outro lado, outros 13 estados apresentam uma estabilidade: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.

 

Já Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe continuam registrando um aumento no número de casos. Esses dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (9).

 

O estado de São Paulo atingiu a marca de 500 mil casos confirmados de dengue, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou na última quarta-feira (10). São 250 óbitos pela doença. O número exato de casos confirmados é de 512.348. Quase 160 mil estão em investigação.


No dia 03 de abril, a Prefeitura de Joanópolis emitiu o Decreto nº 3.160 declarando situação de emergência em saúde pública no município em razão da dengue. Segundo o documento, a declaração se refere a adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento do número de casos de arboviroses na cidade. Clique aqui para ver na íntegra.

 

As condições climáticas favoráveis, com períodos chuvosos e altas temperaturas, têm impulsionado a proliferação do Aedes aegypti. A prevenção envolve eliminar criadouros do mosquito, como água parada em recipientes. Medidas simples, como manter reservatórios de água cobertos e eliminar água parada em pneus, latas e garrafas, são essenciais para evitar a reprodução.

 

Para evitar a picada do mosquito, é essencial também adotar medidas de proteção individual, especialmente em áreas com maior risco de infestação. Recomenda-se cobrir as áreas expostas do corpo com roupas de manga comprida e calças, além de utilizar telas mosquiteiras em portas e janelas, e sobre a cama. O uso de repelente também é eficaz na prevenção.

 

Além disso, é importante que a população fique atenta aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, podem ocorrer sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramento de mucosa. Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico.

*Reportagem publicada no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 184 - março de 2024.

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